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2010-08-15

Sport Quelimane e Benfica


A sede e o pavilhão (multiusos, como agora se diz) do SQB, Sport Quelimane e Benfica. Gradeada, como nunca a ví – até meados de 1975.

Outros são os tempos…

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Ilustração: Fotografia por Maria João Oliveira Julião (2010, Julho).

O Mercado Municipal


Perto dos SMAE, Serviços Municipalizados de Água e Electricidade (de Quelimane), o Mercado Municipal. Quantas vezes, eu, ao passar por aqui, no regresso a casa (depois das 13.00 horas) não comprei aquí abacaxis por 5 (cinco) “quinhentas(*)!…

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(*) Quinhenta – designação corrente da moeda de $50 (cinquenta centavos).

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Ilustração: Fotografia por Maria João Oliveira Julião (2010, Julho).

A nossa casa


Foi nesta casa que nós morámos, até meados de 1975. Nós, eu e a Gena (Maria Eugénia Borges Raínho Gonçalves de Sousa). Em Quelimane, no final da rua onde se sedia(va) o SQB, Sport Quelimane e Benfica. Ainda assistimos à colocação das grades nas varandas, por razões de segurança motivada pelo medo (não devemos recear as palavras) que desde a chegada dos militares da Frelimo começou a contaminar a vida social…

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Ilustração: Fotografia por Maria João Oliveira Julião (2010, Julho)

Vizinhos


O pequeno logradouro principal está entaipado. No tempo em que o medo ainda não havia devassado Quelimane, nesta casa vivia a Maria das Neves, professora – que ainda antes da Independência de Moçambique retornou à sua víla natal (em Portugal), hoje cidade, a cerca de 25 km do sítio onde amanho os dias. Continuamos vizinhos, 35 anos depois…

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Ilustração: Fotografia por Maria João Oliveira Julião (Julho, 2010).


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2010-06-01

Quelimane, Maio de 2010


De Quelimane, cidade, as notícias que nos chegam por diversos meios não são as melhores. Parece, até, que pioram uma após a outra. Causam-nos amargura, dor e tristeza. E nem intentamos imaginar a rudeza do quotidiano da pessoas do velho Chuabo. As fotografias são suficientemente expressivas.

Como a que seleccionei para ilustrar este “post” – uma fotografia que colhi no álbum Quelimane (cerca de 30 fotografias) de Maria João Oliveira Julião, que, na semana passada, percorreu a Marginal (é verdade, é a Marginal) ao longo do Rio dos Bons Sinais…

Quelimane, uma cidade empobrecida e votada ao abandono.

2010-02-26

A chuva. Torrencial, também em Quelimane (Moçambique)


O Inverno tem sido trágico. Aqui em Portugal e um pouco por todo o mundo. O frio, o vento e a chuva (e também a neve, em alguns locais) persistem. Espalhando a dor e a desolação.

Há pouco, pelos noticiários televisivos de Portugal e de Espanha, soube que as previsões meteorológicas apontam para (durante a próxima noite) o agravamento do estado do tempo nas Canárias e na Galiza, com ventos ciclónicos e chuvas intensas. Chuvas e ventos que também assolarão a Madeira e a costa continental.

Anuncia-se a subida do nível da água nos rios - particularmente do Tambre e do Guadalquivir (em Espanha) e do Douro e do Tejo (em Portugal) - que em alguns pontos já transpuseram as margens e determinaram deslocação de pessoas para lugares seguros disponibilizados pela protecção civil.

Eu, nós, estamos informados e sabemos que dispomos de recursos sociais de protecção das populações e de auxílio às pessoas mais afectadas. O que não sucederá noutras regiões do mundo, onde, não sendo inverno, também chove calamitosamente e onde as populações apenas resistem às intempéries. Como sucedem em Quelimane, na Zambézia - pelas notícias (que me doem) que me chegaram através do Diário de um Sociólogo (Carlos Serra, Maputo) –, uma cidade que as vicissitudes políticas castigaram com a pobreza…

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Ilustração: Fotografia recolhida em Diário de um Sociólogo.
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Nota:Post” publicado no Jornal de Saúde Ambiental

2009-12-30

Quelimane: a qualidade de vida, hoje


Quelimane, 2009: uma fotografia (que recolhemos no blogue “Realidades”) que ilustra a qualidade de vida dos cidadãos, hoje… Será que (também por cá, em Portugal) ainda há quem aplauda a acção governativa da Frelimo?

A Marginal de Quelimane, hoje


Quelimane, 2009: uma fotografia da Marginal (que recolhemos no blogue “Realidades”) que evidencia o progresso da capital da Zambézia depois de mais de três décadas de gestão frelimista…

2009-09-27

Pelo Rio dos Bons Sinais, hoje


Na sequência da fotografia anterior, uma outra – actual - publicada por Sorriso e Verdades no Blogue “Realidades", de Evans Bacar, sob o título de “O outro transporte mascote de Quelimane, um meio de transporte quase que tradicional no Rio dos Bons Sinais em Quelimane”. Para confrontarmos tempos diferentes, outras realidades…

2009-09-20

"Os Milagres", de Jorge Viegas


Jorge Viegas, poeta, nasceu em Quelimane. “A 6 de Novembro de 1947”, como assinala na segunda página do livro “Os Milagres – Poemas”, de 1966, editado pela Sociedade Gráfica Transmontana, Lda. (de Quekimane). Um primeiro livro que Jorge Viegas dedica “À minha Mãe“ e “À Conceição”.

Deste seu livro - que agora reencontrámos - seleccionámos dois poemas, o primeiro e o último do “Terceiro Caderno”. Poemas que nos dispensamos de comentar.

O primeiro, “Inscrição”, dedica-o o autor “À memória de Reinaldo Ferreira” - um dos poetas maiores de Moçambique e da língua portuguesa. O outro, “Poema final”, expressa corajosamente uma vontade juvenil que a história transfiguraria.


Inscrição

É-nos vedado o poema natural
Como o vento e a água,
O canto livre de deuses e bandeiras.
Os nossos sonhos são maneiras
De esculpir a mágoa,
E cristalizar-lhe o sal.


Poema Final

Não me façam a alma nem sargaço nem estrela,
Mas se a minha alma não for bela
Tomai-a vós,
Atai-a com cinco nós
E não permiti que ela cante.
Sòmente,
Deixai que a água da chuva caia sobre nós.
Pois que se bebermos dela
É como se fôssemos puros,
É como se fôssemos eleitos

Outros tempos…


Quelimane, noutra fotografia sem data. Uma perspectiva do jardim municipal e dos edifícios das Fazendas e da Escola (Primária) Vasco da Gama. Outros tempos… Talvez a preto e branco mas de esperança...

... Esperança que a história frustraria, como sabemos.

O que é que o rio tem?


Quelimane. Uma fotografia (sem data) de um instante na Marginal. Uma das fotografias que a Maria (é assim que se tem identificado nos “Comentários”) nos facultou e que começamos hoje a divulgar. Para os mais atentos, uma fotografia curiosa, mesmo muito curiosa, susceptível de proporcionar os mais diversos comentários. Um, líquido, à guisa de pergunta: - O que é que o rio tem?...

2009-08-17

Um casal na Avenida


De certo modo para ilustrar a nota que escrevi à guisa de comentário ao post que a Zambeziana Graça Pereira publicou sobre a Avenida Marginal, em Quelimane, e, sobretudo, para corresponder ao agradecimento da Maria – “Bem Haja, continuem a publicar” -, eis a fotografia de um casal sentado no murete da Avenida que na cidade do Chuabo margina o Rio dos Bons Sinais. Um casal que a Maria conhece: os seus pais – José e Virgínia Vaz Marques.

2009-07-26

Num dia muito particular


Em Quelimane, noutro fim de dia também muito particular, a Maria Eugénia, o Pai e as nossas vizinhas, dias depois de eu me ter afastado de Moçambique…

Na Praia


Na Praia da Zalala, na década de 60 (1960)… A Gena (Maria Eugénia) e as primas. Da esquerda para a direita: , São, Gena e Milai.

O Adriano


Eu conheci o Adriano em Mocuba, em 1972, durante uma festa no ringue do Clube dos Ferroviários. Nessa noite, animadérrima, o Adriano foi vocalista dos “The Blue Twisters”. Eu fui falar com ele e pedi-lhe, por razões que só a gente jovem sabe, que, se soubesse(m), interpretasse(m) uma canção então muito em voga: - “Ma belle amie…”. O Adriano não sabia…

Dois anos mais tarde (em Junho de 1974), em Quelimane, entre outras cantigas, o Adriano interpretou para todos nós, ao longo de uma noite particular, uma composição original: - “Gazela…”.

Por onde andará o Adriano? ...


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Nota: Pelo final de uma tarde de 1981, numa das ruas centrais da cidade do Porto, eu reconheci a “Ma belle amie” na mulher que caminhava apressada - e tão (in)segura como a jovem empregada da livraria/papelaria de Mocuba…

2009-07-16

Grupo das Janeiras


Embora sem data, no verso desta fotografia há uma anotação: - “Para recordação do Grupo das Janeiras”.

Baile de Finalistas


Uma fotografia de conjunto, para recordação, dos finalistas do Liceu de Quelimane. Ano lectivo 1970-1971.

Jovens


Um grupo de jovens, num jardim de Quelimane. Numa fotografia sem data.

No Rio dos Bons Sinais


No Rio dos Bons Sinais, num barco tão inseguro como a almadia?