2009-05-31

Sónia Sultuane


Sónia Sultuane. Moçambicana, jovem, poeta.

Poeta, num país novo. De uma geração que atravessou a guerra civil e escreve sobre a vida. E os afectos. A sua vida, os seus afectos.

Africana. Num país multicultural, que se procura nas contradições.

dizes que me querias sentir africana,
dizes e pensas que não o sou,
só porque não uso capulana,
porque
(…)”

2009-05-29

Foi a Pastelaria “Riviera”…


Eu já sabia desta mudança. Em Quelimane, a “velha” Pastelaria Riviera deu lugar ao “Restaurante do Seu Sonho”, um restaurante chinês.

Mudam-se os tempos…

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Ilustração: Fotografia recolhida em Quelimane

2009-05-25

No monumento a Nossa Senhora


Em Marrupa, em 2004

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Ilustração: Fotografia por Samuel Peixoto.

2009-05-23

Um dia de convívio


Regressei a casa há cerca de vinte minutos. Depois de corresponder às chamadas telefónicas que me fizeram durante a minha ausência, servi-me de um whisky (espero que a minha Médica não leia este “post”), a que adicionei um pouco de água, (excepcionalmente) coloquei três cds com música dos Anos 60 na gaveta do leitor e sentei-me ao computador.

Durante o dia estive com os colegas com quem prestei serviço militar em Moçambique. Apesar de não estar bem de saúde, atrevi-me a sair de casa e perto do meio dia estava na Quinta dos Loridos onde, a pouco e pouco, todos nos reencontrámos. Cerca de 40 anos mais velhos, desde que em Moçambique, entre o Niassa e a Zambézia, partilhámos a desventura de participarmos numa guerra que não queriamos.

Dalí, numa longa fila de automóveis – provavelmente para não nos esquecermos da “Coluna em Marcha” -, seguimos para a Quinta do Castro, em Pragança, onde decorreu o almoço.

Para mim, o almoço foi só um pretexto para convivermos. E as conversas, nas diferentes mesas, foram animadas. Até que uma jovem decidiu – conforme o programa previa - assegurar a animação. A jovem talvez até cante bem, mas o som (e serei benevolente nesta apreciação) estava péssimo. O que chegava às mesas era apenas ruído. Eu ainda pedi para que calassem a jovem (a menos culpada, decerto), mas em vão. Resultado: aturdidos pelo ruído (a Musak precisa de ser objecto de regulamentação), e sem a menor hipótese de continuarmos a conversar, começámos a abandonar o local.

Despedi-me de alguns colegas e familiares e regressei a casa. Já reparei que nem a minha máquina fotográfica funcionou – por inépcia minha, admito-o. Poucas fotografias estão em condições de ser publicadas. Talvez para o ano, seja melhor. Neste momemto, chove e eu oiço “Apache”, dos Shadows….
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Ilustração: Fotografia por Duarte d’Oliveira (09/05/23).