2008-09-25

Correio


A sede dos Correios e Telégrafos, em Quelimane.

Uma das funcionárias, a Felisbela, era casada com o Diniz – também Sebastião Alba.

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Ilustração: Fotografia (sem data) recolhida em Madalas de Moçambique

Um jardim


Todos nós, durante a deslocação de Marrupa para Mocuba, estivemos no Gurué – então Vila Junqueiro.

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Ilustração: Fotografia recolhida em Madalas de Moçambique.

Um padrão


Um padrão, na cidade do Rio dos Bons Sinais, num raro cartaz que recolhemos no “Memorial de Quelimane”.

2008-09-22

O Luís Oliveira e o Marinho, em Moatize



Cerca de duas semanas depois de ter publicado um post sobre a presença do meu irmão Luis em Quelimane, o Marinho, um dos seus amigos – “camarada de armas na CCAÇ. TETE, em Moatize e Quelimane, até Dezembro de 74” –, contactou-me por correio electrónico para saber notícias e juntou duas fotografias que marcam a presença de ambos em Moatize.

Como consta da nota de “Apresentação”, Nós, do Comando “é (pretende ser) um espaço para nos encontrarmos” e “para evocarmos as pessoas e os sítios”.

Como sucede agora, com a intervenção do Marinho...

2008-09-16

Lourenço Marques, por DANA


Hoje, desde pouco tempo depois da independência de Moçambique, a cidade tem o nome de Maputo. Mas, então, no início da década de 70 (1970), a cidade chamava-se Lourenço Marques.

Ao arrumar livros, cadernos e papéis - uma tarefa condenada ao fracasso, porque o espaço é cada vez menor, e, sobretudo, devido à minha inabilidade para esse tipo de lide -, encontrei um recorte de jornal, sem data, com um desenho com a legenda “A baixa de Lourenço Marques vista pela artista DANA”. E, para que não se perca, decidi digitalizá-lo; e depois, partilhá-lo.

Sem saudosismos balofos.

Pelo texto impresso no verso, admito saber qual o foi o jornal (que se publicava em Lourenço Marques) que recortei. Na dúvida, opto por omiti-lo. Porém, daquele texto transcrevo duas frases: - “Ivan Illitch considera que qualquer dos tipos de sociedade que hoje conhecemos, está votada ao malogro mais ou menos catastrófico. Propõe uma reorganização das estruturas sociais totalmente nova (…)”.

As sociedades mudam, as cidades transformam-se. A história não se apaga.

Dama Bete


Eu confesso que não sou um apreciador do Hip hop. Reconheço a particularidade de se tratar de uma forma de expressão original, associada a movimentos culturais que se desenvolvem nas áreas suburbanas das grandes cidades, mas, sinceramente, o meu ouvido não resiste ao ritmo sincopado, martelado. Entendo a função, mas desisto de ouvir.

Facto que não me impede de apresentar a Dama Bete, uma jovem que esteve neste fim de semana (08/09/13), no Porto, na Casa da Música.

A Elizabet Oliveira - Dama Bete - é licenciada em Turismo, apresentou recentemente o seu primeiro álbum, e nasceu em Quelimane. Há 24 anos.

E partilha (*) connosco a sua “Definição de Amor”.

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(*) No sítio, clique em Música e a seguir na Faixa 3. E assista ao vídeo…

Rio Licungo


Outra perspectiva do Rio Licungo, em Mocuba

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Ilustração: Fotografia por José Cavalheiro (2006, Agosto).

O Cavalheiro, em Mocuba


O Cavalheiro, em Mocuba

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Ilustração: Fotografia de 2006, Agosto.

No Rio Licungo


O Rio Licungo, em Mocuba. Uma vista da Ponte.

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Ilustração: Fotografia por José Cavalheiro (2006, Agosto).

2008-09-15

Alberto Lacerda


Pelas 18.30 horas de sexta-feira (08/09/20), em Lisboa, no Auditório da FLAD, Fundação Luso-Americana, Alberto Lacerda será objecto de uma homenagem. Quando se passam 80 anos sobre a data do seu nascimento, na Ilha de Moçambique, o seu amigo Eugénio Lisboa e Luis Amorim de Sousa comentarão a obra do autor de “Exílio” – um poeta que faleceu no ano passado (07/08/26), em Londres.

O actor João Grosso lerá alguns dos seus poemas. Talvez, também, “Lourenço Marques revisited (11 de Fevereiro de 1963)”:

A água que murmura espectros lentos
O que houve e não houve e não volta nunca mais
Os quartos sem esperança que os guardasse
As casas sem anjo da guarda

A luz intensa bela e dolorosa
A adolescência dilacerada
A ternura dezoito anos recusada
Na casa dos Átridas
O crime horroroso que não houve
Mas as feridas abriram manaram um sangue
Que penetra implacável as fendas do sono
E me deixa acordado à beira da estrada
Com lágrimas que percorrem
Trinta e quatro anos
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Ilustração: Retrato por Arpad Szenes (1971), recolhido em Da Literatura .

2008-09-09

Mocuba, a Avenida


Não parece, mas é a avenida que todos nós percorremos centenas de vezes, entre a Rotunda – da Escola e dos Correios, da Igreja e da (então) Câmara Municipal - e a Ponte sobre o Rio Licungo. Nem que fosse somente para irmos comprar o “Notícias” à loja do Monteiro & Giro ou um livro na papelaria-livraria, ou tomar um café ou beber uma cerveja na Estalagem.

Uma cidade decadente.

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Ilustração: Fotografia recolhida em Moçambique, terra da boa gente…

2008-09-07

Pela Zambézia



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Ilustração: Fotografias por José Cavalheiro (Agosto, 2006)

Na Zambézia



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Ilustração: Fotografias por José Cavalheiro (Agosto, 2006)

Na Zambézia



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Ilustração: Fotografias por José Cavalheiro (Agosto, 2006).

Na Zambézia...



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Ilustração: Fotografias por José Cavalheiro (Agosto, 2006)

Em Quelimane, uma árvore


Uma árvore centenária, no centro da cidade. Ao fundo, a Marginal e o Rio dos Bons Sinais.

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Ilustração: Fotografia recolhida em BNU de Quelimane .

2008-09-06

Futebol...


Em Mocuba também se jogava futebol. E um dos clubes integrava na equipa principal oito atletas do Comando.

O Hélder Lanzinha alinhava como guarda-redes.

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Nota: Eu não me lembro de ter asistido a um único jogo de futebol. Aliás, eu frequentava (sobretudo) o Clube dos Ferroviários.

Luis Oliveira


O Luis (Luis Oliveira), meu irmão, não fez parte do COMAGR - 2972. Todavia, depois de alguns meses em Tete, foi prestar serviço militar para Quelimane. Em 1973, numa das suas pausas, a Maria Eugénia fotografou-nos no lago do jardim do café das Meireles, perto da sede das Fazendas e da Câmara Municipal.

2008-09-05

Jorge Noivo


O que é que nos interessaria tanto, a mim (que seguro um jornal…) e ao Jorge Noivo, professor de Moral, na montra para lá da esquina do prédio?

Em Quelimane, pelo final do ano de 1973 ou num dos primeiros meses de 1974.

Então, no Centro Juvenil, eu e o Jorge Noivo (e outros amigos) dinamizávamos actividades diversas… À noite, eu “leccionava” na escola para “mainatos” (empregados domésticos) que acabou antes de Abril. Quem saberá porquê?...

No “Pátria”


Eu, no beliche, a bordo do paquete “Pátria”. Numa pausa, decerto, depois de muito mar no convés.

Em 1970, algures no Atlântico.